O clássico entre América e Cruzeiro, pela terceira rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro,marcado para o dia 4 de fevereiro, poderá ocorrer fora do estado. Isso porque o clube alviverde encaminhou um acordo com empresários para mandar a partida no estádio Mané Garrincha, em Brasília. 

 

A reportagem apurou que o Coelho recebeu uma boa proposta de empresários ligados a um grupo de comunicação da capital brasileira. Entretanto, os valores ofertados não foram revelados. 

 

As conversas estão bem encaminhadas, mas ainda não há uma definição. De acordo com o presidente Alencar da Silveira Júnior, o América tenta conseguir recursos para ampliar as receitas durante o ano. 

 

"Espero que a torcida entenda isso. Nós istramos o América com responsabilidade, sabemos que teremos um ano difícil, a nossa SAF bem encaminhada, mas ainda não está assinada. Então, nós temos que fazer tudo com os pés no chão, se houver oportunidade que não prejudique o clube e a própria torcida, vamos acertar", disse.  

 

Ainda segundo o mandatário, o clube mineiro ganhou muitos adeptos em Brasília nos últimos anos. "Temos muitos torcedores de lá que querem ver o América de perto", concluiu. 

 

Mesmo se houver um acordo entre as partes, o América ainda dependerá de um aval da Federação Mineira de Futebol (FMF) para trocar o local da partida. 

 

A informação da troca de praça esportiva para o clássico foi adiantada pelo jornalista Artur Moraes e confirmada pelo Superesportes. 

 

 

Em julho do ano ado, o Cruzeiro mandou um de seus jogos pela Série B do Campeonato Brasileiro em Brasília. Devido a indisponibilidade do Mineirão, em Belo Horizonte, a partida contra a Chapecoense, pela 24ª rodada, teve que ser realizada no Mané Garrincha.

 

 

Na ocasião, o Gigante da Pampulha recebeu o evento musical 'Histórias, o Show do Século', com a presença de cantores sertanejos como Chitãozinho e Xororó, Bruno e Marrone, Zezé Di Camargo e Luciano, Edson e Hudson, Leonardo e Gian e Giovani. 

 

Mesmo em Brasília, o jogo da Raposa teve bom público. Mais de 22 mil cruzeirenses lotaram as arquibancadas para acompanhar o empate por 1 a 1. A renda líquida foi superior a R$ 1,5 milhão.