Depois do primeiro jogo da final, no ltimo domingo, no Mineiro, o Atltico protestou contra a arbitragem. O diretor de futebol do Atltico, Rui Costa, disparou: "Em um lance capital, o Igor Rabello sofre um golpe de jud ou de jiu-jitsu. Tudo o que ouvimos aqui que poderia demorar, no dura dez segundos, porque termina o jogo. Por que o VAR no foi aplicado? Ser que por que favorecia o Atltico?". O vice do Galo, Lsaro Cndido, tambm atacou: "Inocentes ainda acreditavam que com o VAR o Atltico no continuaria sendo garfado".
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"O Cruzeiro sabe que existem erros a favor e contra, e a gente tem que levar isso em conta. Ns estamos em uma final, com uma presso dirigida pelo primeiro jogo, com o adversrio se dizendo prejudicado e o Cruzeiro beneficiado. Ns no pensamos desta maneira, acho que existiram erros para as duas partes, assim como acertos, e estamos vendo declaraes de dirigentes adversrios falando que no Independncia o VAR vai ser diferente, no vo (rbitros) ter a mesma coragem que tiveram no Mineiro. Acho que o futebol no isso, e ns esperamos que a arbitragem tenha tranquilidade, serenidade e, principalmente, idoneidade para fazer um bom trabalho, para que o futebol seja ganho dentro de campo. E isso que o Cruzeiro est esperando desta partida", acrescentou o dirigente.
Apesar de no compactuar com a postura dos dirigentes do Atltico, o Cruzeiro enviou Federao Mineira de Futebol (FMF) um documento reclamando de lances em que o clube teria sido prejudicado. "Foi enviado um ofcio, enviamos um relatrio em que ns achamos que a arbitragem no acertou. Acho que normal, todo clube faz, ainda mais se tratando de uma final", disse.
O prprio Djian fez um relato de jogadas em que o Cruzeiro teria sido lesado pelo rbitro do jogo. "Acho que existem sempre erros a favor e contra. Ns, analisando o nosso lado, o gol do Fred teria que ser validado, porque ele fez um movimento natural. No cabeceio, ele no quis botar a mo na bola, e antes do cabeceio teve a carga do adversrio no ombro dele. E o mais interessante que nenhum adversrio reclamou, estavam prontos para dar a sada, e foi um lance interpretativo. No nosso modo de ver, foi um erro. O lance do Ded tambm no primeiro tempo, ele foi empurrado por um adversrio na rea, logo no comeo do jogo. Do nosso lado basicamente foi isso", disse Djian, que tambm reclamou de um lance em que a bola bateu na mo do zagueiro Igor Rabello.
Estrutura do Independncia
O dirigente do Cruzeiro reclamou da estrutura do Independncia para receber a deciso do Campeonato Mineiro. Djian disse que foi disponibilizado diretoria celeste um camarote com 17 vagas. A Raposa tentou comprar outra rea para receber os funcionrios do clube, mas no conseguiu.
"Sempre em clssicos l, existe dificuldade. Para este jogo temos apenas um camarote de 17 pessoas, tentamos comprar um outro, mas nem pelo estdio nem via Atltico isso foi cedido", disse.
Djian tambm comentou as polmicas caixas de som que ficam em frente torcida visitante no Independncia. "Estas caixas de som no estaro l em frente torcida do Cruzeiro. Mas nunca fcil jogar l, isso faz parte do futebol. Enquanto a federao no cobrar os clubes que fazem isso, no somos ns que vamos conseguir mudar".
Final dificlima
Marcelo Djian acredita em uma final dificlima contra o Atltico. Por ter vencido o jogo da ida por 2 a 1, a Raposa fica com o ttulo com um empate. Uma vitria simples d o ttulo ao Galo, que tem a vantagem por ter feito a melhor campanha na fase inicial do torneio.
"Ns temos muitos jogadores experientes, mas por mais que tenha isso a gente sabe da ansiedade antes da partida, manter a calma, procurar entrar no clima da final. No ano ado foram duas partidas distintas, e acho que a gente tem esse exemplo guardado que os dois times que venceram entraram com mais vontade de ganhar nos dois jogos, e no ficar apoiado no regulamento. tentar ganhar o jogo", frisou.