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Mesmo depois de denncias, Cruzeiro cedeu 'direitos' do garoto Estevo William a conselheiro 58f68

Clube reou 15% do 'e' do menino, ento com 12 anos, para Fernando Ribeiro de Morais; Raposa fica com 70% dos "direitos" 73112u

postado em 10/06/2020 09:30 / atualizado em 10/06/2020 09:38

(Foto: Reprodu

Poucos dias depois de denncia no programa Fantstico, da TV Globo, em maio de 2019, sobre acesso de 20% de Estevo William, o Messinho, ao empresrio Cristiano Richard dos Santos Machado, o Cruzeiro voltou a negociar uma porcentagem do ‘e’ do garoto. Em 1 de junho do ano ado, o ento vice-presidente de futebol, Itair Machado, reou mais 15% dos "direitos econmicos" do garoto Estrela Sports Ltda, do conselheiro Fernando Ribeiro de Morais. A informao foi divulgada pelos portais Uol e Deus me Dibre.

De acordo com o documento, o Cruzeiro agora tem 70% dos "direitos" de Estevo William. O restante est dividido entre Fernando Ribeiro de Morais (15%) e o prprio jogador (15%). O contrato de cesso de 20% a Cristiano Richard dos Santos Machado foi cancelado aps as denncias do ano ado.

No entanto, essa cesso pode no ter validade. De acordo com a clasula 1.6 do contrato, a diviso s ser vlida se for ratificada na do primeiro vnculo profissional com o Cruzeiro.

“Os direitos so partilhados em regime de condomnio de forma irrevogvel e irretratvel, desde que ratificados no momento da do primeiro Contrato Especial de Trabalho Desportivo a ser firmado entre atleta e Cruzeiro”, diz a clusula.

No contrato, “as partes declaram que “direitos econmicos” correspondem a todo proveito econmico lquido, obtido em eventual transferncia onerosa (cesso) dos direitos econmicos federativos do atleta, que o Cruzeiro possa vir a realizar no futuro”.

Em entrevista ao UOL, o empresrio Fernando Ribeiro de Morais explicou que no v ilegalidade na cesso de "direitos" de Estevo William, que tinha 12 anos na poca da do contrato.

“ um acordo de comissionamento futuro, se caso ele vier a se tornar um atleta profissional. o nico documento que poderia ser feito depois de eu ajudar a famlia por tantos anos. Eu ajudei pagando aluguel, ajudei de todas as maneiras que voc me perguntar, mas nunca comprei e de jogador nem nada. Eu fiz um acordo com o Cruzeiro, no fiz nada de ilegal. Eu s queria ter algo documentado com o clube. Se voc colocar a que me manifestei dessa maneira, isso", disse.

“Eu ajudei a famlia e terei um retorno, diferente do que saiu na televiso que algum comprou um percentual do 'e' dele. Eu no comprei. Eu banquei a famlia e queria uma participao. Esse tipo de negociao, se ele vier a ser um atleta profissional e seguir no Cruzeiro, uma coisa inclusive que podem manter ou no na atual direo. Eu no quis ficar s na palavra, porque gente que frequenta o clube sabe que eu o ajudei muito. Ele contou com o nosso auxlio”, completou.

Tambm ao UOL, Itair Machado, ex-vice de futebol do Cruzeiro, manteve a verso do empresrio. “Direito de venda futura legal. Ele que trouxe o jogador para o Cruzeiro. E o jogador estava indo para o Flamengo ou Palmeiras”.

A comercializao dos direitos econmicos da criana no poderia ter acontecido. Inicialmente, porque a Fifa determinou, em 2015, que apenas clubes e jogadores podem ter partes de direitos econmicos. Depois, porque revelaes s podem contratos profissionais com os clubes a partir dos 16 anos. At l, s existe o contrato de formao, em que no existem direitos federativos ou econmicos.

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